Para muitas mulheres, a atividade sexual é sinônimo de desprazer, desconforto e de dor. Mesmo assim, muitas delas mantém uma vida sexual regular, pelos mais diversos motivos.
As causas mais frequentes de dor à relação sexual são a falta de lubrificação vaginal e a contratura da musculatura perineal. Fazer sexo sem desejo, por obrigação ou apenas para agradar o parceiro tem grande possibilidade de resultar em desconforto e frustração. O mais impressionante é que um número significativo de mulheres acham que esse sexo burocrático e sem prazer é o “normal” e podem passar uma vida inteira se conformando com sexo sem graça, sem personalidade e sem perspectiva.
O site da BBC publicou uma reportagem interessante sobre o assunto que você pode ler
aqui., num artigo intitulado “Por que a dor e a falta de prazer fazem parte da vida sexual de tantas mulheres?”
Essa situação pode mudar a partir do momento em que a mulher se descobre como um ser sexuado, onde ELA se dá a permissão e o direito de sentir tesão e assume as rédeas da própria sexualidade, onde as próprias necessidades vem em primeiro lugar e a busca do prazer passa a ser feita JUNTO com a pessoa que compartilha sua cama, e não mais PARA ela.
Para chegar a esse amadurecimento é necessário questionar uma série de valores e regras aos quais somos apresentados ao longo da vida, num processo de reaprendizado de coisas que nunca foram ensinadas. Como em qualquer atividade, sexual ou não, cada uma tem seu tempo e ritmo para chegar lá. Umas podem preferir desbravar estes territórios sozinhas, outras podem explorar novos caminhos com suas parcerias, enquanto algumas podem repensar suas trajetórias e traçar novos planos com ajuda profissional.
Seja qual for a opção escolhida, o importante é se mexer, sair da acomodação e buscar novos caminhos, que levem a novos lugares e novas visões do mundo, numa jornada em direção ao auto conhecimento.